A chegada do inverno faz com que as pessoas busquem ambientes fechados e protegidos do frio. Apesar de oferecerem conforto, locais desse tipo favorecem a transmissão de doenças infectocontagiosas, entre elas a meningite. Por isso é preciso ficar atento, afinal o CD pode se proteger, orientar pacientes e até mesmo auxiliar em diagnóstico.

Fatores que ajudam a evitar a doença são: imunização por meio de vacinas ou adoção de medidas preventivas, como evitar aglomerações, manter os ambientes o mais ventilados possível e ter atenção com a higiene. A transmissão acontece por via respiratória, por meio de tosse, espirro e beijo, entre outras formas.

Fungos, bactérias e vírus podem levar à meningite, infecção que provoca a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Os casos de origem bacteriana são os mais graves. Em 2013, mais de mil mortes foram registradas no País devido a quadros de meningite causadas por bactéria, o que representa quase 19% do total de pessoas acometidas pela doença naquele período, segundo o Ministério da Saúde.

Para José Geraldo Ribeiro, infectologista pediátrico e professor de Medicina Preventiva da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, em termos de saúde pública, a meningite bacteriana se destaca pela gravidade, pois está associada a uma mortalidade significativa. “A meningite meningocócica, especialmente, evolui de forma bastante rápida e pode com certa facilidade causar epidemias em moradias estudantis e bases militares, por exemplo. A pessoa infectada pode morrer em apenas 24 horas se não receber o tratamento adequado com urgência”, afirma.

Fontes: Pfizer/Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde